PEDRAS NO CAMINHO? GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTRUIR UM CASTELO. (FERNANDO PESSOA)

sábado, 30 de abril de 2011

As Grandes Lições da Vida– O livro

         8575421018 Há muito tempo não dou dica de livros, então hoje resolvi falar sobre o livro – As Grandes lições da Vida – do autor Hal Urban. Sim, é o que estão pensando, é um livro de auto-ajuda, mas abordado de uma maneira diferente.
Só para atiçar a curiosidade de vocês, vou citar a segunda lição que é uma das que mais gostei:
jacaré

A VIDA É DURA… E NEM SEMPRE JUSTA
Nem sempre a vida corre do jeito que gostaríamos. Se fosse do nosso jeito, ela seria mais fácil, seria corente e justa. Mas não é assim que acontece, então…
A vida é dura…e nem sempre justa. Mas isso não quer dizer que ela não possa ser boa, gratificante e prazerosa. Ainda há muitas razões para dizer a sim à vida.
E aí vamos ler esse livro, vocês não vão se arrepender…
Beijos…
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terça-feira, 26 de abril de 2011

ESPERANÇA...NÃO PERCA NUNCA...3º HISTÓRIA - 2ª PARTE


Hoje como prometi conto a 2ª história de superação da querida Lola do blog: http://entreinosenta.blogspot.com, vamos lá conhecer o depoimento dela:  

A outra história diz respeito a esse meu filho mais velho também, o Thiago. O Thi sempre foi uma criança maravilhosa! Calma, comilona, dorminhoca, esperto, ativo...enfim, um menino normal, até que o coloquei na escola. Comecei a reparar que Thiago assistia a TV muito perto, que quando falávamos com ele, não respondia, falava quase que gritando, que demorava para assimilar as coisas. Perguntei para a professora se aquilo era normal e ela me disse que sim, que toda criança era distraída e tals. Mas vc sabe, sou mãe e psicóloga e comecei a reparar que aquilo NÃO ERA NORMAL! Levei o Thiago num otorrino e veio a bomba: meu filho tinha perdido 88% da audição do ouvido esquerdo e estava ficando surdo com perda de 60% do ouvido direito também! Meu chão caiu naquele momento! O médico me disse que ele precisaria de uma cirurgia, mas como era um médico que eu não conhecia muito e, vc sabe, essas coisas a gente precisa de outra opinião, fui atrás de um médico indicado pelo meu obstetra. Lá, outra bomba! Ele nos disse que o Thiago estava surdo e que não havia mais jeito algum. Saí do consultório e olhei pro meu marido em lágrimas e disse: "Olha, eu não vou entregar os pontos! Meu filho não vai ficar surdo! Eu não sei o que você vai fazer para arrumar dinheiro, mas eu vou com ele no melhor otorrinolaringologista do mundo!" E fui sim! Fui numa médica maravilhosa no Einstein, especialista nisso! Como eu previ, gastei uma fortuna, mas ela deu um prognóstico muito melhor para o Thiago! Ele foi operado dos dois ouvidos, da garganta, do nariz e da boca, porque seu problema era no rosto todo, dificultando respiração, fala e audição, fui numa dentista renomada onde Thiago usou aparelho para corrigir deformação na boca por 3 anos e fui numa fono, depois das cirurgias onde ele reaprendeu a respirar, a ouvir e a falar! O Thiago foi que superou tudo isso, porque ele nunca reclamou de nada! Teve que ficar anos sem comer nada com leite, para cuidar da respiração e da recuperação das cirurgias e, mesmo com 5 aninhos de idade, nunca chorou por uma bolacha ou por um copo de leite! Ele entendia tudo e obedecia como um mocinho! Nunca fez birra para não ir na fono ou dentista, nas cirurgias nunca teve medo...um guerreirinho! Para a recuperação dos ouvidos, Thi ficou dois anos sem poder mergulhar na hora de nadar. Imagine isso pra uma criança que é praticamente um peixe? Mas ele fez tudo numa boa! Hoje esta recuperado, fala direitinho, esta com 11 anos, é o primeiro da classe e, pasmem, toca guitarra! Isso que é superação! rs
Olha que lindo!!!

Olha a querida Lola aí na sua melhor forma.
Muito obrigada Lola por dividir essas duas histórias com a gente, se você não viu a primeira clique aqui.

Estou muito feliz com as histórias que estou relatando nesse espaçinho que é feito com muito amor, principalmente para aquelas pessoas que estão passando por alguma dificuldade.

Se você tem uma história que queira compartilhar com a gente, me manda uma e-mail liliancaoalves@hotmail.com, que ficarei muito feliz em postar.

Beijos...



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domingo, 24 de abril de 2011

Feliz Renascimento...

Que a páscoa encontre você com muita disposição para renascer naqueles assuntos que está precisando de uma mudança, beijos... E uma Páscoa muito gostosa!!!

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

CHEGOU...OBA!

Oi gente, hoje pela manhã chegou o meu livro do "Clube do Livro", veio de Porto Seguro da querida Juliana Ramalho do blog http://juliramalho.blogspot.com/, fiquei tão feliz, tirei fotos só para mostrar para vocês (desculpe pela qualidade, foi do celular), vejam só:



Uma Baianinha
O Livro
Um chaveiro

Um imã


Uma cartinha linda
Não sou chique? Beijos...





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terça-feira, 19 de abril de 2011

ESPERANÇA...NÃO PERCA NUNCA...4º HISTÓRIA - 1ª PARTE

Hoje, vou postar o depoimento da querida Lola do blog http://entreinosenta.blogspot.com/, ela tem duas histórias de superação. Então fiz da seguinte maneira, dividi em duas partes, hoje vai ser a primeira e na próxima terça coloco a outra.


Então vamos lá:

Me casei cedo, com 24 anos de idade, e meu marido também, mas não tinhamos planos naquele momento de ter filhos, mesmo porque logo após um casamento, a grana sempre encurta, né não? rs Pois bem, mas sempre quis ser mãe! Aliás, esse era um sonho muito antigo, antes mesmo de pensar em casar eu já me imaginava com filhos! Mas, mesmo após o casório e tals, mesmo após a grana entrar novamente na minha vida, eu e meu marido estarmos estáveis financeiramente, com emprego, casa própria etc...o filho tão sonhado não vinha. Então, por indicação de uma amiga querida, fui num médico ginecologista especializado em problemas de infertilidade. Passei por exames de praxe e a única descoberta foi que eu não ovulava facilmente. Tomei hormônios e fiz uma inseminação artificial, o qual nos deixou sem grana novamente! hahahaha Esses tratamento são uma fortuna mesmo! Bom, mesmo passando pela inseminação e aparentemente tudo estar normal, não engravidei. E te falo amiga...a cada Beta HCG, a cada de exame de urina para constatação de gravidez NEGATIVO era um drama! Chorava por dias, culpava Deus e o mundo! Um inferno! Uma tristeza imensa! Além disso descobrimos que meu marido tinha poucos espermatozóides e foi diagnosticado com varicocele, uma inflamação nos testículos que os torna estéril. Mesmo assim não desistimos! Eu queria ser mãe e entrei na fila da adoção! Mas, paralelamente a isso, resolvi fazer uma cirurgia para saber o que realmente me impedia de engravidar e foi constatado que eu tinha uma endometriose forte, mas recuperável! Fiz um tratamento por 6 meses a base de um hormônio horroroso que me deixava na menopausa ao triplo (calores, nervosismo, secura, etc...) e depois da última injeção, eu teria que esperar minha menstruação descer para fazer uma outra inseminação. Passou 1 mês, 2, 3 e nada da menstruação vir e eu desesperada porque queria logo engravidar! Daí meu médico pediu-me um Beta e caso desse negativo, ele me daria injeções forçando a vinda da mesntruação. Fiz o exame de gravidez sem esperança alguma, afinal, eu estava fazendo tratamento e os hormônios da injeção ainda deviam estar no meu corpo, certo? ERRADO! Eu já estava grávida de 3 meses! Tanto é que logo no dia seguinte fiz um ultrassom e já vi o pintinho do meu menino! hahahahaha 







ADOREI ESSA PARTE QUE COPIEI DO BLOG:

Não são lindos? passam amor no olhar...
E foi assim mesmo! Ele veio de surpresa, num parto apressado e difícil. O pai dele não estava presente. Meu marido estava na Alemanha, a trabalho, e ele quis nascer assim, sem plateia, sem fotos, sem alarde. Só eu, o médico e Deus. E nunca esqueci o momento em que Dr. Geraldo, meu obstetra, levantou aquele serzinho sobre os braços e falou: "É um menino! E nasceu de colar, porque o cordão estava enrolado no pescoço!" E eu chorei de soluçar, falando alto na sala, para só ele me ouvir: "Meu filho! Meu filho!"  .




Olha que história mais linda, obrigada Lola por compartilhar sua vitória. Então, você que está passando por esse tipo de problema, não desanime e não perca as esperanças.
Continuo atrás de histórias como essas, se você souber de alguma me manda um e-mail que será um prazer colocar o seu depoimento aqui. MUITOS BEIJOS...
LEMBREM-SE DE ADOTAR UM OVO, VISITE O BLOG DA CLAU E SAIBA MAIS http://claufinotti.blogspot.com/2011/03/solidariedade-adote-um-ovo.html.
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sábado, 16 de abril de 2011

Eu que fiz...Nem acredito...

Gente tô muito feliz, hoje eu sei o que vocês sentem quando colocam no blog um trabalho feito pelas próprias mãos. É com muito orgulho que apresento minhas primeiras "artes" no "faça você mesma", para vocês pode não estar bonitinho mas eu achei lindooooo. Desculpe na qualidade das fotos, mas estou no começo, e ainda não sei melhorá-las.
Esse é um quadrinho de colocar fotos, tá escuro assim porque a parede é preta mesmo, é no quarto da minha filha.


Com o mesmo tecido encapei o vidro da mesinha que fica do lado da cama.
Pensa que acabou. Hum, tem mais...

Olha os quadrinhos que fiz de imagens que peguei em algum blog que não me lembro qual, eles ficam na parede em cima  do computador.

Agora meu trabalho mais difícil, mas o que me deixou mais feliz, pois sei que posso...Olha a rosa de latinha de alumínio. Não ficou linda? Só fiz uma para ver se ia dar certo, agora vou fazer mais. Depois eu mostro elas prontas. Não posso deixar de citar a Giu do blog http://espacodagiu.blogspot.com/ que me indicou um blog que tinha o passo-a-passo.

E aí gostaram? Espero a opinião de vocês.
Muitos Beijos...
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terça-feira, 12 de abril de 2011

ESPERANÇA...NÃO PERCA NUNCA...3º HISTÓRIA

Como prometi toda terça estou postando histórias reais de vitória e superação. E hoje quero apresentar a vocês meu sobrinho, mais precisamente sobrinho do meu marido, o Richarles, ele é muito especial e nos ensina a cada dia a superar os obstáculos. É uma criança cheia de vida e com muitos planos para seu futuro, aqui está ele:
É isso mesmo que vocês estão vendo, ele nasceu sem os dois bracinhos, e isso não impede que ele faça de tudo. Quer ver:
Você não está vendo miragem, ele toca violino com pés. Então a todos que tem os dois braços e vivem reclamando da vida se espelhem no Richarles. Beijos... Lílian

SE VOCÊS TEM ALGUMA HISTÓRIA DE SUPERAÇÃO ME MANDA UM E-MAIL QUE VOU ADORAR CONTAR AQUI.




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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Muitos começos e recomeços...

Oi gente, estou passando por aqui para desejar uma ótima semana a todos.
Por que será que coloquei essa imagem? alguém tem alguma sugestão? Isso mesmo, vou recomeçar minha mudança de hábitos alimentares e como hoje é dia de post da dieta coletiva, então estou mais uma vez recomeçando. Quero me esforçar para realmente ser uma pessoa mais saudável.

Hoje também é o começo do Clube do Livro, e tenho novas amigas a partir de hoje, olha só:






Beijos a todos, Lílian
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Tristeza...Decepção...

Que dia que estamos vivendo hoje, que tragédia meu Deus. Quem é mãe sabe o amor que temos por nossos filhos, sabe o que estou dizendo. Que dó dessas famílias, dessas mães que levam seus filhos para a escola e acham que estão em segurança. Na hora do almoço vi aquelas crianças sendo transferidas do hospital com as cabeças ensanguentadas, meu dia acabou, me ponho no lugar de cada mãe, arrancaram um pedaço do coração delas, tenho certeza. Não culpo ninguém, quem imaginaria que ia acontecer uma coisa dessas?
Só podemos orar por essas famílias...e quem mora no Rio, por favor doem sangue para essas crianças. 
Fora isso, estou tão decepcionadas com as pessoas, a cada dia vejo que pessoas para ajudar estão raras, agora para atrapalhar, estão aos montes. Beijos a todos...


_ Mãe, estou chorando!_ Cessa o pranto, meu filho,
eu te acalanto.
_ Mãe, estou com frio!_ Vem cá, meu filho,
sou teu abrigo.
_ Mãe, estou com medo!_ Fica aqui, meu filho,
eu te rodeio.
_ Mãe, estou sozinho!_ Nunca, meu filho,
tens meu carinho.
_ Mãe, estou triste!_ Te alegra, meu filho,
Deus existe.
_ Mãe, estou doente!- Acredita, meu filho,
ainda és semente.
_ Mãe, o mundo é insano!
_
 Não ligues, meu filho,
seja feliz, eu te amo! 
(Não sei o autor, se souber me avisa)





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terça-feira, 5 de abril de 2011

ESPERANÇA...NÃO PERCA NUNCA...2º HISTÓRIA

Um dos objetivos desse blog é levar esperança para quem está passando por momentos difícieis, hoje relato a história de um milagre, da Ana Paula do blog  


Vivi um grande milagre ontem!

Quem acompanha o Inventando casa há algum tempo já deve ter lido aqui sobre a alergia alimentar do meu filho de 2 anos, o João Pedro. Se você não conhece a história dele, vou contar, porque só assim você poderá entender o tamanho do milagre que vimos ontem.
Numa segunda-feira, 08 de dezembro de 2008, cheguei com dores, ao consultório da minha obstetra, com 5 centímetros de dilatação e fui encaminhada para a maternidade. Já vinha a 5 semanas em repouso absoluto, com muitas contrações e dores, tomando medicamentos para evitar o parto prematuro e  injeções de corticóide para adiantar o amadurecimento dos pulmões do bebê. Mas não consegui segurá-lo por mais tempo no meu ventre, na 36ª semana o João Pedro veio ao mundo, no início da noite, lindo, rosado, mas logo começou a sufocar. Me desesperei, gritei, o neonatologista o internou na UTIN- UTI Neonatal. A emoção de dar à luz se transformou em impotência e desespero em fração de segundos, eu ali, anestesiada, barriga aberta, zonza, cabeça a mil, querendo levantar e correr pra perto do meu bebê. Quando fui encaminhada ao apartamento, meu marido me disse que o João estava na UTIN, que estavam fazendo exames pra saber o que ele tinha. Não consegui dormir, é claro! Queria levantar, ir a UTIN, ver meu filho.
Fui, desobedecendo todas as ordens médicas, no amanhecer da terça ver seu filho, porque toda mãe acha que o filho só estará bem perto dela, não é mesmo? Ainda mais um bebê e prematuro!
Quando o vi, meu coração parou de bater por um instante, acho que o mundo parou. Meu filhinho estava numa incubadora, com um aparelho no nariz levando oxigênio, o CIPAP, uma sonda nasogástrica, um catéter no coto umbilical, com muito desconforto respiratório. A respiração dele, mesmo com o aparelho era muito difícil, a barriguinha minúscula adentrava as costelas e subia  e esse movimento se repetia numa rapidez frenética  e o monitor de oxigênio apitando e marcando 60%, 65% . Eu senti pela segunda vez na minha vida, um abismo dentro da alma, uma dor, um desespero sem fim, uma sensação de até mesmo raiva de Deus. Porque? Não consegui ficar ali sem me lavar de lágrimas. Eu que sonhei com um parto normal, que sonhei amamentando meu filho, estava ali diante de um serzinho de pouco mais de 2 quilos e tanto sofrimento, já tomando antibióticos. Esperei de pé ao lado da incubadora pelo médico, queria saber tudo. Principalmente quando ele iria sair dali e o que ele tinha.
Descobri que o João estava com Sepssemia ou sepse. Aqui está a definição:



A sepse ou sepsis é uma síndrome que acomete os pacientes com infecções severas. É caracterizada por um estado de inflamação que ocorre em todo o organismo, secundária a invasão da corrente sanguínea por agentes infecciosos (geralmente bactérias).
A resposta inflamatória do organismo a uma invasão microbiana maciça pode ser tão intensa que causa diversos distúrbios, como choque circulatório, alterações na coagulação e falência múltipla de órgãos.
A história é a seguinte:
Vamos imaginar um processo infeccioso localizado, como uma pneumonia ou pielonefrite (infecção dos rins), por exemplo. Neste primeiro momento as bactérias estão alojadas em um órgão, no caso o pulmão ou rim, e são combatidas pelos nossos mecanismos de defesa. Se a infecção não for rapidamente controlada, essas bactérias conseguem acesso a circulação sanguínea e se espalham pelo corpo.
É aí que os problemas começam. Os invasores já não se encontram em apenas um local e as células de defesa precisam agir em vários pontos ao mesmo tempo para combater a infecção. O nosso corpo só sabe combater micróbios através da ativação de processos inflamatórios e neste momento é preciso ativá-lo difusamente. A partir deste ponto, perdemos controle sobre o processo de defesa e a inflamação fica descontrolada, passando a ser mais danosa do que o próprio agente invasor. ( Texto retirado DAQUI )

Eu ruí. Meu bebê corria sério risco de morte. Cerca de 20% dos bebês com sepse sobrevivem. Acho que vivi tantas dores ao mesmo tempo que não conseguia raciocinar, eu entrei num estado de choque, eu estava zazando pra lá e pra cá, com menos de 12 horas da cesárea e com um medo enorme dentro de mim, medo de perder meu filho. Eu mal conseguia olhar aquele peitinho roxo e agonizando. Briguei muito com Deus naquele dia. Só quem já passou pela dor de ter um bebê na Utin sabe o que é . Em vez de tê-lo nos braços e amamentar e levá-lo pra casa, ter que passar pela alegria da vida sombreada pela ameaça da morte. Ir, forçada, embora do hospital, sem o bebê nos braços. Deixá-lo, lutando pela vida, aos cuidados de pessoas que não o amam, para as quais aquilo era só um trabalho. Era só isso que eu pensava. Meu marido e minha médica me obrigaram a ir pra casa. Eu fui, aos prantos, mas voltava todos os dias às 6 da manhã e só saia a meia noite. Eu vi e participei da luta, eu combati com ele, e por ele, eu me rendi a Deus e clamei e chorei e orei e vi no quinto dia de UTIN o João começar a reagir e senti que meu Deus não me abandonou e que a cura viria. Eu não voltaria para casa com as mãos vazias. Porque quem busca a Deus nunca retorna de mãos vazias.
A partir daquele dia a cura foi progressiva, eu o peguei no colo pela primeira vez no seu quinto dia de vida, ele  mamou no meu peito no sexto ainda com um tanto de cansaço respiratório e, no décimo primeiro dia teve alta da UTIN. Fomos para o andar da maternidade e, no dia 19 de dezembro levamos nosso grandioso presente de Deus para nossa casa. Atravessei o saguão do hospital como se tivesse  carrengando a Glória de Deus. O bebê era pra mim a prova viva da existência e poder do SENHOR.
Passamos o Natal mais feliz das nossas vidas, eu, meu marido e nossos dois filhos.
Passado o primeiro mês de vida do João, comecei a perceber que ele fazia cocô mais vezes do que o irmão e que a consistência não engrossava. Consultei o pediatra, que falou que era porque ele mamava demais ( ele engordou 1600kg nos primeiros 20 dias em casa!). Acreditei. Mas no segundo mês de vida as fezes ainda eram moles e muito frequentes. O levei a um pediatra alergista que disse se tratar de uma gastroenterite e que ele melhoraria em 8 dias. Nada disso aconteceu. O João passou a fazer cocôs cada vez mais frequentes e moles. Aos dois meses ele fazia 16 vezes por dia. Comecei uma peregrinação a emergências e a consultórios. Só aos 4 meses, numa madrugada fria de março de 2009, o pediatra da emergência, que era gastropediatra, desconfiou. Começou aí uma bateria de exames e a retirada da amamentação e introdução de uma fórmula extensamente hidrolisada chamada Alfaré. Depois das 4 semanas retornaríamos ao leite materno para ver se o organismo dele aceitaria. A lata deste leite especial custava 236,00 e só dava 1 dia e meio. Mas era só por quatro semanas, pensamos. Foram-se aí uma parte boa do ágio do nosso apartamento que vendemos.
Ao fim deste prazo, o leite materno foi reintroduzido e para nossa surpresa os sintomas da diarréia crônica voltaram,muita distensão abdominal. as crises respiratórias e as lesões na pele também.
O médico então, nos informou que o João sofria de ALPV ( Alergia a Proteína do Leite de Vaca),  e nos explicou que, a proteína do leite materno, apesar de eu também ter cortado tudo que pudesse conter leite da minha alimentação há 2 meses, é muito semelhante a do leite de vaca, e o sistema imunológico de quem tem alergia reconhece qualquer protéina parecida com a do leite de vaca e ela própria como um agente invasor, e a ataca, só que esse ataque acaba atingindo o próprio organismo do indivíduo, no caso do João, o sistema respiratório, o intestino ( muito afetado) e a pele, além do crescimento. A solução seria tentar introduzir um leite à base de soja, o escolhido foi o Aptamil.  Mais um insucesso e o João então foi encaminhado ao Programa de Dispensação de Fórmulas Especiais. Outra peregrinação. Muitas idas a posto de saúde, ao hospital, ao Ministério Público e até ao Palácio do Governo. O nosso dinheiro já havia acabado, não tínhamos mais crédito e economizávamos até as moedas para conseguir comprar as latas. Nosso nome ficou no spc e serasa porque nem que usassémos todo o salário do marido não dava para comprar o leite. Briguei feito uma leoa par conseguir incluí-lo no Programa. Quando conseguimos finalmente a consulta, mais burocracia  e para desespero nosso fui à farmácia comprar as 2 últimas latas no cartão de crédito antes que ele fosse bloqueado também. Voltei chorando muito e pedindo a Deus que fossem as duas últimas latas. Que  ELE curasse mais uma vez o João. Que nós não tínhamos de onde tirar, e aí sim, eu vi, ninguém  nos socorreu. Os amigos sumiram,  os conhecidos mais ainda. Nós erámos a imagem do cansaço e abatimento físico, psicológico e moral porque nunca fomos devedores e nessa epóca meu nome e o do marido ficaram sujos. A vergonha estava sobre nós. Enfiamos uma parte dela no saco e pedimos dinheiro emprestado a minha família, e ainda pagamos essa dívida até hoje. Esperamos até junho quitá-la.
Mas enfim, o João teve sucessões de crises, a dieta foi restrita por quase 60 dias, e ele já estava com sete meses, a só esse leite especial. Nessa epóca começamos a receber o leite do Programa. Mas nunca era suficiente e sempre compravámos pelo menos umas 3 a 4 latas por mês.
 Com as tentativas de introdução de alimentos o João teve reações alérgicas a frutas, arroz, feijão, carne, soja, abobóra, açúcar além do leite.
Então o diagnóstico dele foi refeito pra AMA ( Alérgia Alimentar Múltipla) para saber mais leia esse texto.
Ele passou 3 meses, ou seja, dos 8 aos 11, comendo, batata, cenoura e chuchu cozidos, e banana, maça e pera também cozidas para quebrar as moléculas da frutose e facilitar a digestão.
O que aconteceu foi que o intestino dele de tantas agressões e inflamações constantes, foi perdendo o poder de absorção e digestão dos alimentos e nutrientes. As microvilosidades, que são como pequenos tentátulos na parede intestinal e são responsáveis por este trabalho, no intestino dele eram quase inexistentes, foram atrofiadas pela alergia. Assim, ele perdeu a capacidade de digerir açúcares. Ao completar um ano, a gastropediatra e a nutricionista liberaram o arroz branco, e a maltodextrina, que é um adoçante feito do milho e de fácil absorção. Isso porque ele não crescia quase nada e ganhava pouquíssimo peso por mês. Com um ano e um mês ele passou a comer carne de rã. Isso mesmo, eu, que tenho pavor de reptéis e anfíbios, por longos 8 meses, prepara todos os dias, no almoço e jantar, rã cozida na água e sal para meu pequeno guerreiro. Em agosto de 2010, a equipe me deu a grande notícia de que ele passaria a comer peito de frango, uma grande evolução! Neste meio tempo ele já comia outros vegetais, pão francês, melancia, laranja, goiaba, macarrão e feijão. Tudo só com pouco sal, sem tempero e nada industrializado. Comprei uma máquina de pão e fazia em casa.
 A última tentativa de introdução de alimentos na dieta dele foi a gema do ovo em meados de dezembro e ele teve uma grave reação. Diarréia grave, desidratação, nas fraldas existia mais muco (revestimento do intestino) do que fezes, chegou a tomar 4 caixas de repositor de flora intestinal! 
No dia 02 deste mês, ele foi encaminhado para a alergologista, porque é uma prática do Programa, ao completar dois anos, a criança tem que passar por um teste de enfretamento com o leite de vaca. O teste teve início no dia dois com um prick teste, no qual não foi constatada alergia imediata. Então nos foi indicado fazer introdução gradativa de pequenas doses de leite de vaca diariamente, começando por 10 ml e chegando aos 210 ml/dia. Caso ele tivesse reação gastrointestinal, respiratória ou na pele, deveria ser encaminhado imediatamente ao hospital. Ontem completaram-se os 15 dias de teste e NADA de reação!!!!!!!!!!!!!
O João Pedro foi liberado para introdução de todos os alimentos imediatamente. Hoje ele tomou seu primeiro danoninho e almoçou carne móida pela primeira vez. Eu só posso dar glórias a Deus porque nem a gastro do Programa acreditava que ele fosse ingerir carne de vaca antes dos três anos, e isso numa perspectiva muito otimista e ousada dela. Ela ficou tão surpresa com o resultado e feliz, só não mais que eu, meu marido e minha família.
Nós todos sofríamos demais, não tínhamos vida social, não podíamos fazer coisas simples. Até uma visita a amigos ou parentes era complicada, as pessoas não entendiam e nos ofereciam as mais variadas comidas e quitutes na frente dele. Quantas vezes ele chorou pedindo coisas que lhe faziam mal. Não podíamos ir a festas, quando o filho mais velho era convidado para festinhas, meu marido ia com ele e eu e o João ficávamos em casa. Eu deixei de fazer muitas receitas, de comprar também coisas gostosas, minha casa tinha sempre muita fruta e legumes, mas nada de outras comidinhas.
Sofri, ele sofreu, meu marido e filho mais velho também. Muitas internações, muitas infecções secundárias provenientes da fraqueza no sistema imunológico dele. Mas tudo valeu a pena pra chegar no dia 16 de fevereiro de 2011  e ouvir da  equipe do Hospital de Base: " Vai logo pra casa comer danoninho João Pedro!"

Este post é um agradecimento a DEUS que nos deu mais um presente. Que nos honrou e foi fiel mais uma vez! Ele sempre é!
Ao meu marido, que soube me apoiar e animar nos momentos de treva. Que me mostrou como andar na tempestade é mais fácil se estivermos de mãos dadas. Eu te amo.
Ao João Pedro, meu pequeno príncipe amado, guerreiro e forte. Adorou danoninho, viu gente?



Mais uma história que lava nossa alma e nos revigora, se você está passando por uma luta saiba que não está sozinha.


Se você tem uma história de vitória, manda o link para mim que vou ficar muito feliz de incluir no meu blog, todas as terças vou postar vitórias de gente como a gente.

BEIJOS...
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Solidariedade - Adote um ovo!

Não poderia deixar de participar da iniciativa da Clau do blog http://claufinotti.blogspot.com , aqui o post completo:

QUINTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2011


Solidariedade - Adote um Ovo!


Ops... calma!

Na verdade não é bem adotar um ovo assim ao pé da letra, e nem é ovo de galinha, viu? rs

Hoje vim aqui fazer um convite, quase uma intimação:

Vamos adotar uma criança nessa Páscoa? Só uma, não precisa ser meia dúzia, nem duas, nem mil. Só uma!

Não parece muito, parece?


 
Imagem Google
 

Mas o que isso significa? Que você pode comprar um ovo de páscoa e doar para uma criança cujos pais ou responsáveis não podem fazer isso. Se não puder comprar um ovo, uma caixa de chocolates, daí você apronta um saquinho, escreve um cartão e está pronta a Páscoa feliz de uma criança.

Ah, mas alguém vai dizer: "pobre precisa é de comida e roupa!" E precisa mesmo! Mas todo ser humano precisa de carinho, de se sentir querido. Se puder também doar roupas e alimentos, ótimo! Mas se não puder, nessa Páscoa se lembre dos sonhos e ilusões das crianças sem recursos. Eles tem as mesmas esperanças dos seus filhos, dos filhos dos seus amigos e colegas de trabalho, mas muitas vezes os desejos deles vão ficando frustrados até que se tornem adultos.

Eu tenho lembranças dos ovos de páscoa que ganhei do meu pai. Você também tem? Que tal fazer com que alguma criança seja um dia um adulto com boas lembranças, graças a um pequeno gesto seu?

Tem sempre alguém que conta com sua solidariedade e o resultado disso é felicidade triplicada para quem doa! Visite um abrigo (de idosos também, por que não?), pergunte no seu trabalho, pois afinal tem sempre alguém que conhece alguém que vai fazer entrega, daí você manda o seu.

Pensem nisso!

Blogueiros, tuiteiros e outros bem intencionados, vamos divulgar essa ideia? E quem doar, promete que me conta como foi? Se não quiser contar aqui nos comentários, poder ser pelo e-mail claudiene.finotti@hotmail.com


E AÍ,  VAMOS NESSA COM A CLAU?  BEIJOS, LÍLIAN
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Pense...

"...bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito pra ser insignificante." (Charles Chaplin)